Quem Governa teu Coração ?


O maior erro do ser humano é tentar preencher o lugar que deveria pertencer somente a Cristo. Pois Ele é o único que pode satisfazer, e suprir o que está em falta. Falo do coração. Coração enganoso e frágil. Um lugarzinho dentro de nós que anseia por um pouco de paz, por um pouco de amor. E é esse “pouco” que tentamos adquirir a todo custo; prazer em coisas incertas, em solos não confiáveis, no mundo afora. Mas voltando a repetir, só Cristo pode nos satisfazer por completo. Porque Ele é a peça essencial que falta em nós. Sem Ele nada faz sentido. Só Ele pode preencher todos os cômodos do nosso coração com o Seu doce Espírito. Há um vazio dentro de nós que só Cristo pode preencher. Este vazio tem a proporção exata Dele; e não há nada comparado à isto. E por mais que tentemos substituí-Lo por demais coisas, aquele espaço continua sendo totalmente Dele. Se buscarmos primeiramente o Senhor de todo nosso coração, e colocarmos o Reino Dele em prioridade e em primeiro lugar, Ele suprirá todas as nossas necessidades e todas as coisas serão acrescentadas. Porque quem tem Deus, na verdade, tem tudo. O coração que O permite morar, adquire todas as outras coisas; no tempo, do jeito, e no propósito de Deus. Tê-Lo no coração é a certeza de que tudo terá um final feliz.

Angélica Silva 

O QUE É A "LIBERDADE NO ESPÍRITO"?


Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Um dos argumentos mais usados para se justificar coisas estranhas que acontecem nos cultos evangélicos neopentecostais é a declaração de Paulo em 2Coríntios 3:17:

"Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade."

O raciocínio vai mais ou menos assim: quando o Espírito de Deus está agindo num culto, Ele impele os adoradores a fazerem coisas que aos homens podem parecer estranhas, mas que são coisas do Espírito. Se há um mover do Espírito no culto, as pessoas têm liberdade para fazer o que sentirem vontade, já que estão sendo movidas por Ele, não importa quão estranhas estas coisas possam parecer. E não se deve questionar estas coisas, mesmo sendo diferentes e estranhas. Não há regras, não há limites, somente liberdade quando o Espírito se move no culto.

Assim, um culto onde as coisas ocorrem normalmente, onde as pessoas não saltam, não pulam, não dançam, não tremem e nem caem no chão, este é um culto frio, amarrado, sem vida. O argumento prossegue mais ou menos assim: o Espírito é soberano e livre, Ele se move como o vento, de forma misteriosa. Não devemos questionar o mover do Espírito, quando Ele nos impele a dançar, pular, saltar, cair, tremer, durante o culto. Tudo é válido se o Espírito está presente.

Bom, tem algumas coisas nestes argumentos com as quais concordo. De fato, o Espírito de Deus é soberano. Ele não costuma pedir nossa permissão para fazer as coisas que deseja fazer. Também é fato que Ele está presente quando o povo de Deus se reúne para servir a Deus em verdade. Concordo também que no passado, quando o Espírito de Deus agiu em determinadas situações, a princípio tudo parecia estranho. Por exemplo, quando Ele guiou Pedro a ir à casa do pagão Cornélio (Atos 10 e 11). Pedro deve ter estranhado bastante aquela visão do lençol, mas acabou obedecendo. Ao final, percebeu-se que a estranheza de Pedro se devia ao fato que ele não havia entendido as Escrituras, que os gentios também seriam aceitos na Igreja.

Mas, por outro lado, esse raciocínio tem vários pontos fracos, vulneráveis e indefensáveis. A começar pelo fato de que esta passagem, "onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2Cor 3:17) não tem absolutamente nada a ver com o culto. Paulo disse estas palavras se referindo à leitura do Antigo Testamento. Os judeus não conseguiam enxergar a Cristo no Antigo Testamento quando o liam aos sábados nas sinagogas pois o véu de Moisés estava sobre o coração e a mente deles (veja versículos 14-15). Estavam cegos. Quando porém um deles se convertia ao Senhor Jesus, o véu era retirado. Ele agora podia ler o Antigo Testamento sem o véu, em plena liberdade, livre dos impedimentos legalistas. Seu coração e sua mente agora estavam livres para ver a Cristo onde antes nada percebiam. É desta liberdade que Paulo está falando. É o Senhor, que é o Espírito, que abre os olhos da mente e do coração para que possamos entender as Escrituras.

A passagem, portanto, não tem absolutamente nada a ver com liberdade para fazermos o que sentirmos vontade no culto a Deus, em nome de um mover do Espírito.

E este, aliás, é outro ponto fraco do argumento, pensar que liberdade do Espírito é ausência de normas, regras e princípios. Para alguns, quanto mais estranho, diferente e inusitado, mais espiritual! Mas, não creio que é isto que a Bíblia ensina. Ela nos diz que o fruto do Espírito é domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Ela ensina que o Espírito nos dá bom senso, equilíbrio e sabedoria (Isaías 11:2), sim, pois Ele é o Espírito de moderação (2Tim 1:7).

Além do uso errado da passagem, o argumento também parte do pressuposto que o Espírito de Deus age de maneira independente da Palavra que Ele mesmo inspirou e trouxe à existência, que é a Bíblia. O que eu quero dizer é que o Espírito não contradiz o que Ele já nos revelou em sua Palavra. Nela encontramos os elementos e as diretrizes do culto que agrada a Deus.

Liberdade no Espírito não significa liberdade para inventarmos maneiras novas de cultuá-lo. Sem dúvida, temos espaço para contextualizar as circunstâncias do culto, mas não para inventar elementos. Seria uma contradição do Espírito levar seu povo a adorar a Deus de forma contrária à Palavra que Ele mesmo inspirou.

Um culto espiritual é aquele onde a Palavra é pregada com fidelidade, onde os cânticos refletem as verdades da Bíblia e são entoados de coração, onde as orações são feitas em nome de Jesus por aquelas coisas lícitas que a Bíblia nos ensina a pedir, onde a Ceia e o batismo são celebrados de maneira digna. Um culto espiritual combina fervor com entendimento, alegria com solenidade, sentimento com racionalidade. Não vejo qualquer conexão na Bíblia entre o mover do Espírito e piruetas, coreografia, danças, gestos. A verdadeira liberdade do Espírito é aquela liberdade da escravidão da lei, do pecado, da condenação e da culpa. Quem quiser pular de alegria por isto, pule. Mas não me chame de frio, formal, engessado pelo fato de que manifesto a minha alegria simplesmente fechando meus olhos e agradecendo silenciosamente a Deus por ter tido misericórdia deste pecador.

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Fonte: O Tempora! O Mores!

UMA BREVE AVALIAÇÃO DA MÚSICA "RARIDADE" DE ANDERSON FREIRE


Outro dia alguém me perguntou o que achava da música "raridade" composta por Anderson Freire.
Confesso que até então nunca tinha ouvido nada a respeito dele muito menos de suas obras.
Pois bem, diante do fato, visando conhecer o conteúdo teológico da dita canção, pedi ao meu inquiridor que me enviasse a letra para que à luz das Escrituras avaliasse seu conteúdo.

Antes de tratar da letra em si, vale a pena ressaltar que não estou avaliando o compositor, nem tampouco sua motivação em compor essa canção. Minha avaliação é exclusivamente teológica e nada alem disso, portanto, evite comentários do tipo, "Não julgueis", "você não conhece o coração dele" e outros mais, combinado?

A letra em si (veja aqui) não possui heresias hediondas que afrontem ao Senhor, todavia, ela é "perigosa" porque possui pelo menos quatro equívocos teológicos que podem levar a igreja de Cristo a uma visão distorcida do Senhor, senão vejamos:

1-) A letra da música é absolutamente antropocêntrica. Nota-se claramente que o foco da canção não é a glória de Deus e sim o homem.

2-) A letra da música faz de Deus um ator coadjuvante onde no cenário da vida quem brilha é o homem. Repare que o Senhor não passa de um facilitador visando com isso a satisfação do fiel.

3-) A letra da música faz do Senhor um promotor de "autoajuda" oferecendo ao que canta a certeza de que Deus ao contrário do homem reconhece o valor do fiel.

4-) A letra concede ao homem uma "glória" que ele não tem e nem possui, como também um valor que não existe, mesmo porque, a natureza humana é má, perversa bem como desprovida de valores capazes de satisfazer a Deus.

Isto posto, não recomendo a Igreja de Cristo a entoação desta canção em seus ajuntamentos.


Pense nisso!


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Fonte:
Renato Vargens é pastor, escritor, conferencista e parceiro do Púlpito Cristão.

Para Refletir !!!

Augustus Nicodemus: "De quais promessas de Deus você se lembrará se não lê a Bíblia?"

Na última segunda-feira (27), A Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia publicou em seu canal oficial do Youtube, um trecho da mensagem ministrada pelo Rev. Augustus Nicodemus no último domingo (26).
A pregação teve como base o primeiro capítulo do livro de Josué, no qual fala sobre o preparativos que o povo de Israel adotou junto ao seu líder, para atravessar o Rio Jordão e entrar na terra prometida.
Em dado momento da mensagem, o teólogo falou sobre a importância de se lembrar das promessas de Deus, fortalecendo assim a fé. Porém também destacou que é preciso conhecer estas promessas, de fato.

"Lembrar das promessas de Deus e ficar firme. Agora, que promessas? Você não lê a Bíblia! Na hora em que chega a confusão e o rio Jordão você procura por uma Palavra de Deus e a mente está vazia", alertou.

Clique no vídeo abaixo para conferir:




Fonte: Guiame

18ª CONSCIÊNCIA CRISTÃ

Em 2016, ocorrerá a 18ª Consciência Cristã, entre os dias 04 e 09 de fevereiro, na cidade de Campina Grande – Paraíba. Para esta edição, Solano Portela é um dos preletores que já estão confirmados. Ele participou do evento em anos anteriores e retornará para a edição do ano que vem, que terá por tema "E em nenhum outro há salvação".

Solano Portela é Mestre em Teologia pelo Biblical Theological Seminary (Hatfiel - EUA), e presbítero da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro-SP. Escritor e autor do livro “O que Estão Ensinando aos Nossos Filhos? – uma análise da pedagogia contemporânea e da resposta de uma educação escolar cristã”, Solano Portela tem bacharelado em matemática aplicada pelo Shelton College (Cape May, NJ: 1967-1971).

Lecionou teologia sistemática e ética cristã no Seminário Presbiteriano do Norte do Brasil (1985-1986) e, desde então, intermitentemente em várias outras instituições presbiterianas. Atualmente, ele ministra módulos, como professor convidado, em cursos de especialização e mestrado oferecidos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper.

Além de Solano Portela, outros preletores já estão confirmados, como Augustus Nicodemus, Russell Shedd, Hernandes Dias Lopes, Heber Campos Jr., Jonas Madureira, Franklin Ferreira, Ciro Sanches Zibordi, Solano Portela, Sillas Campos, Geremias Couto e Ricardo Bitun, que ministrarão palestras e plenárias ao público do encontro.



Para mais informações, acesse o site oficial do evento: www.conscienciacrista.org.br

Palavra do Dia.

"Assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos nós. "
Provérbios 27:19.